Campo Alegre define representantes no Território da Cidadania
O engenheiro agrônomo Alexandre da Silva Santos, coordenador do Território da Cidadania em Santa Catarina, esteve em Campo Alegre na noite de quarta-feira para explicar à comunidade os objetivos do programa e definir a escolha dos representantes do município. Promover o desenvolvimento das áreas rurais do país, é o principal objetivo do programa do Governo Federal.
Cada município integrante do território escolhe quatro delegados, dois da sociedade civil e dois do poder público para participar das discussões acerca das necessidades principais de sua região. Em Campo Alegre, o engenheiro agrônomo Gilson Brunquell e a extensionista da Epagri, Aracy Buchmann, são os delegados titulares que representam o poder público. Pela sociedade civil foram escolhidos Leandro Simões (Apicampo) e José Odorico Munhoz (Sindicato dos Trabalhadores Rurais). Os suplentes são Edilson Pruckeski, Suzana Moreira, Ingo Alandt e Gersolino da Silva.
Na terceira semana de julho todos os delgados do Planalto Norte devem se reunir para a posse e as primeiras discussões acerca de projetos a serem desenvolvidos na região.
Quatorze municípios compõem o território do Planalto Norte, com 83.472 pessoas vivendo no meio rural. São aproximadamente 12.600 agricultores familiares, 466 famílias assentadas e duas áreas indígenas.
Santos destacou que 80% dos municípios brasileiros têm menos de 50 mil habitantes e características rurais. “Durante todo o tempo o país privilegiou o desenvolvimento urbano, mas a importância rural precisa ser reconhecida”, observou. Levar municípios com características e problemas semelhantes a buscarem soluções conjuntas para seus problemas é uma das principais intenções do Território da Cidadania. A previsão do Governo Federal é aplicar R$ 116,6 milhões no Planalto Norte em 2009. Neste valor estão incluídos programas já existentes, como por exemplo o Bolsa Família, mas também novos programas dos ministérios.
