Prefeitura recebe escritura do prédio do hospital
A Prefeitura de Campo Alegre recebeu ontem o numero de matricula do imóvel do Hospital São Luiz, que agora passa a pertencer oficialmente ao município. Junto da estrutura física, também foram incorporados ao patrimônio publico outros R$ 525 mil em equipamentos hospitalares, os quais integram o acordo entre Poder Executivo e as Irmãs Salvatorianas, as quais administravam a entidade hospitalar anteriormente.
O acordo, firmado no ano passado, consiste no pagamento de R$ 4,5 milhões pelo imóvel, valor este a ser pago em 204 parcelas no valor de R$ 20,8 mil, cada.
Conforme o prefeito Rubens Blaszkowski, se a prefeitura não tivesse optado pela compra da estrutura, a prefeitura teria de arcar com o Pronto Atendimento do hospital para que não fechasse suas portas. “Para isso, iriamos gastar o equivalente a R$ 200 mil mensais para garantir este atendimento. Hoje, finalmente podemos dizer que somos donos do hospital. Isso é um grande orgulho para mim”, destaca.
Em virtude da confirmação da desapropriação do imóvel, bem como sua incorporação ao patrimônio público, a prefeitura está organizando um evento solene no dia cinco de setembro para o Recebimento Oficial do Prédio do Hospital São Luiz, com inicio as 19 horas na sede do Hospital. “Na campanha passada, membros da oposição me chamaram de mentiroso na rádio loca, afirmando que eles sabiam que não era possível a compra do hospital. Isso foi uma luta travada por nossa administração, que só foi vencida graças a todo empenho dedicado. Foram varias visitas em Florianópolis a autoridades políticas e uma série de outras ações”, enfatiza Rubens.
Outra boa notícia, conforme a Secretária de saúde, Carolina Telma, é a cobertura de médicos 24 horas por dia no Hospital São Luiz, cujos custos são por meio de um convênio firmado com o Instituto Santé no início deste mês. “Além disso, melhoramos nos últimos anos o atendimento com novos serviços, como endoscopia e colonoscopia. Vejo que a compra do hospital foi uma excelente escolha em virtude dos altos custos que teríamos para manter os atendimentos emergenciais”, comenta.