Jovens escolhem a vida no campo e ganham reconhecimento
Ha quase dois anos 8 jovens de Campo Alegre iniciaram o curso de Gestão, Liderança e Empreendedorismo, promovido pela Epagri, com recursos do Programa SC Rural. O curso no município teve também a parceria da Secretaria de Educação, que ofertou o transporte até Canoinhas, onde aconteceram as aulas. Com dez meses de duração, o curso ensinou os jovens desde o uso de computadores, passando por noções de agronegócio até o gerenciamento de propriedades. O Programa SC Rural já contabiliza a formação de 939 jovens em todo o estado, com idade de 18 a 29 anos, entre os anos de 2012 e 2015. Após a formação, os jovens tiveram a oportunidade de elaborar projetos individuais ou comunitários, levando em conta os aspectos sociais, culturais, ambientais e econômicos envolvidos. As melhores propostas são selecionadas e recebem apoio financeiro do SC Rural. O Governo do Estado garante 80% do valor previsto para os projetos selecionados e o proponente tem um compromisso de aplicar 20% restantes como contrapartida. Os valores máximos de apoio para projetos individuais é R$ 10 mil. No caso de projetos coletivos, o valor máximo é de R$ 15 mil para cada jovem participante do grupo.
Dos 8 jovens que participaram do curso no município, 3 já têm seus projetos iniciados e já contabilizam bons resultados do aprendizado: Sheila Carneiro, Lucimar Hoff e Hariet Brusque. Representantes do SC Rural, Epagri, Secretaria de Agricultura do Estado e Banco Mundial (financiadores do projeto), estiveram em Campo Alegre, na última quarta-feira para conhecer esse resultado e conversar com esses empreendedores que optaram por permanecer no campo.
“A agricultura não é só plantar e colher, ela funciona como uma indústria”, conta o jovem empreendedor rural, Lucimar Hoff, que aprimorou seus conhecimentos no campo e hoje produz morango, tomate e cria gado em sua propriedade. Para ele o curso foi uma explosão de conhecimento e mostrou que o planejamento traz bons resultados. Mesmo em uma propriedade pequena ele consegue ter um bom faturamento e já pretende ampliar seu foco. Para Hariet Brusque, o curso foi fundamental para saber onde e como investir em sua propriedade e na importância de um bom gerenciamento. Ela está construindo novos quartos e investiu também em infraestrutura e lazer para os hóspedes. “É nítida a diferença do antes e depois do curso“, revela. Já a terceira aluna com o projeto praticamente concluído é a Sheila Carneiro, que montou uma queijaria, visto que seu pai produz leite. Ela viu uma oportunidade para o negócio quando aprendeu no curso sobre o não desperdício de matéria prima. “Na época das greves dos caminhões meu pai ia perder a produção de leite e para que isso não ocorresse eu e minha mãe viramos a noite produzindo queijo, desse episódio surgiu a ideia de montar a queijaria“, relata a empreendedora. Hoje Sheila atende turistas de diversos lugares do país além da população local, e ainda sonha em se profissionalizar cada vez mais e quem sabe ter sua marca própria.
Para o supervisor do Banco Mundial, Diego Arias, que esteve presente nessa visita, esse jovens são um exemplo a se seguir e, mais do que isso, uma comprovação de que o projeto deu certo e visa incentivar o jovem a permanecer no campo. “Isso vai refletir em mais oportunidades, em incremento de renda e em conquista de novos espaços para os negócios da nossa agricultura“, finaliza.
“A agricultura não é só plantar e colher, ela funciona como uma indústria”, conta o jovem empreendedor rural, Lucimar Hoff, que aprimorou seus conhecimentos no campo e hoje produz morango, tomate e cria gado em sua propriedade. Para ele o curso foi uma explosão de conhecimento e mostrou que o planejamento traz bons resultados. Mesmo em uma propriedade pequena ele consegue ter um bom faturamento e já pretende ampliar seu foco. Para Hariet Brusque, o curso foi fundamental para saber onde e como investir em sua propriedade e na importância de um bom gerenciamento. Ela está construindo novos quartos e investiu também em infraestrutura e lazer para os hóspedes. “É nítida a diferença do antes e depois do curso“, revela. Já a terceira aluna com o projeto praticamente concluído é a Sheila Carneiro, que montou uma queijaria, visto que seu pai produz leite. Ela viu uma oportunidade para o negócio quando aprendeu no curso sobre o não desperdício de matéria prima. “Na época das greves dos caminhões meu pai ia perder a produção de leite e para que isso não ocorresse eu e minha mãe viramos a noite produzindo queijo, desse episódio surgiu a ideia de montar a queijaria“, relata a empreendedora. Hoje Sheila atende turistas de diversos lugares do país além da população local, e ainda sonha em se profissionalizar cada vez mais e quem sabe ter sua marca própria.
Para o supervisor do Banco Mundial, Diego Arias, que esteve presente nessa visita, esse jovens são um exemplo a se seguir e, mais do que isso, uma comprovação de que o projeto deu certo e visa incentivar o jovem a permanecer no campo. “Isso vai refletir em mais oportunidades, em incremento de renda e em conquista de novos espaços para os negócios da nossa agricultura“, finaliza.
O encontro aconteceu no Sítio Ponte de Pedra, em Campo Alegre, e deixou todos os participantes encantados com os resultados. A família proprietária do local fez uma acolhida maravilhosa e mostrou porque o turismo rural só cresce no município: porque é feito com muito amor e dedicação.
Programa SC Rural
O SC Rural conta com investimentos do Governo do Estado e do Banco Mundial (Bird) para aumentar a competitividade da agricultura familiar catarinense. Sob a coordenação da Secretaria da Agricultura e da Pesca, o Programa abrange atividades em áreas como crédito, logística, transporte, comunicação, capacitação tecnológica e gerencial, gestão ambiental, gestão de qualidade, defesa sanitária e outras, que induzem a criatividade e a inovação para o desenvolvimento de empreendimentos familiares agrícolas, não agrícolas, agroindustriais ou de serviços.