Na manhã desta sexta-feira (09) o Coordenador de Esportes de Campo Alegre William Cothovisky recebeu a voluntária do projeto Pernas Solidárias de São Bento do Sul, Priscila Coelho com seu filho Gregório e as atletas campoalegrenses Josi Slominsky e Camila dos Santos para falar sobre o treino que será realizado em Campo Alegre com o apoio da Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.
No dia 25 de fevereiro será realizado o segundo treino do projeto Pernas Solidárias desenvolvido há alguns anos em São Bento do Sul. A ação será na Cascata Paraíso, a partir das 8h, e toda a comunidade está convidada a participar.
A voluntária Priscila Coelho conta que a intenção é reunir pessoas com deficiência e seus familiares, além de atletas profissionais e amadores e que desejam ser condutores das bicicletas adaptadas. “Também vamos mostrar e ensinar a montagem dos triciclos, falar sobre segurança e as formas de conduzir”. A intenção é promover mais treinos como esse ao longo de 2024, mas tudo depende de como será o calendário de corridas na região. “Sabemos que terão pelo menos seis corridas em São Bento, Rio Negrinho e Campo Alegre, porém ainda não temos as datas”, comenta.
O projeto Pernas Solidárias foi implantado em São Bento do Sul em 2017, no entanto, por questões pessoais, quem estava a frente da iniciativa precisou dar uma pausa nos trabalhos em 2021. Neste mesmo período um programa similar realizado em Rio Negro e Mafra abraçou a região, começou a trazer os triciclos para as corridas e chamar os paratletas locais para participar. Foi assim que Priscila e outros colegas ficaram sabendo da existência do projeto e decidiram se unir para ativá-lo novamente.
As atividades foram retomadas oficialmente em 2 de dezembro de 2023 com a participação na Maratoninha e na 5ª Corrida Noturna de Rio Negrinho. Logo depois, os são-bentenses levaram o projeto para mais dois eventos: a 1ª Corrida Amigos da Saúde do Hospital Sagrada Família e a Corrida dos Anjos em Itajaí.
O objetivo do Pernas Solidárias, segundo Priscila, é promover a inclusão e o esporte é visto como uma das principais ferramentas para isso. Ela também lembra que a ideia não é abraçar apenas cadeirantes. “Temos pessoas com Síndrome de Down, Paralisia Cerebral, deficiência visual, síndromes raras. É para qualquer pessoa, independente qual seja a deficiência”, ressalta.
O treino será feito da seguinte forma: montagem dos triciclos; condução; segurança durante a condução; rodagem e tira dúvidas.
Rodrigo Munhoz
Assessor de Comunicação Social
Prefeitura de Campo Alegre