Reunião do Comtur apresenta nova coordenadora do setor, traz propostas e explica o encerramento das atividades da Casa da Colônia
A tradicional reunião do Comtur acontece todas as primeiras quintas-feiras do mês. Como de praxe, são chamadas entidades, comércio, setores públicos e sociedade envolvida. Na tarde de quinta-feira, dia 01, estiveram reunidas aproximadamente 50 pessoas no encontro, que teve como pauta as seguintes ações: apresentação da nova coordenadora de turismo, Jaqueline Schuhmacher; cursos de capacitação e sugestões de nome para o Curso Educando para o Turismo; esclarecimentos do encerramento da Casa da Colônia; campanha de Natal – Adote um Pinheiro; proposta do SEBRAE sobre um investimento na gestão pública e privada de Campo Alegre, envolvendo Prefeitura e comunidade, a fim de traçar um plano para o turismo.
Casa da Colônia
No última sábado, a Casa da Colônia, Mercado Público de Campo Alegre, encerrou suas atividades no município. Diversos motivos levaram as associadas a optarem por essa decisão. Para Anelore Kohlbeck, que presidiu a Casa da Colônia até agosto deste ano, o motivo foi interno e ela agradece muito a todos os sócios e clientes, informando que agora os produtos serão vendidos direto na propriedade dos produtores. Ela ainda revela, ao lado da atual presidente, Monalisa Munhoz de Farias, que a dificuldade de conseguir mais associados/ produtores e alguns problemas de gestão estão entre os motivos do encerramento. Antes da Associação de Turismo Rural decidir fechar o Mercado da Colônia, a Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer e a diretoria da associação sentaram para conversar e discutir possibilidades pensando no melhor rumo que o mercado poderia tomar. “É importante ressaltar que nós não tomamos nenhuma ação nesse momento e que foco dessas reuniões foi criar possibilidades para garantir o funcionamento do mesmo”, revela a secretária da pasta, Marília Scheffer. “Infelizmente não foi possível manter as portas abertas desse empreendimento, porém quem é empresário, e nesse caso não era um empresário mas uma associação onde além de todos os produtores terem que produzir todos os produtos ainda tinham que pensar em administrar um ponto de venda com vários donos, diga-se de passagem isso é um tanto complexo”, complementa. “Campo Alegre certamente sente essa perda, mas se nós queremos que realmente a agricultura familiar dê mais certo do que já vem sendo, é necessário contribuirmos com esses produtores e buscar a compra de seus produtos que hoje se encontram nas próprias propriedades e também no Posto de Informações Turísticas e Café Colonial Mãos do Campo. Valorizar o produtor rural e o micro empresário local só fortalece a nossa economia”, encerra Marília. Para finalizar o secretário de Desenvolvimento Econômico, Olívio Odia, esclarece: “Nunca quis que o Mercado da Colônia fechasse suas portas, fui favorável em juntar as duas entidades Mãos do Campo e Casa da Colonia em um só endereço”, conta Odia. “A Prefeitura realizava um repasse de uma subvenção para a entidade e ofertava a sala, luz, água e internet. Também levantamos a possibilidade, em reunião conjunta, de transferir o espaço para a Rodoviária”, explica.