Parapente: Adrenalina que estimula os praticantes

 

Parapente é provavelmente a maneira mais emocionante de construir um forte

vínculo familiar. Todos, mesmo que a pessoa não seja a única na rampa,

compartilham a emoção de voar. E quem nunca quis voar? Pois bem, o

parapente lhe dá o tipo de experiência de vôo que você sempre sonhou. O que

poderia ser melhor do que estar literalmente no topo do mundo e se divertindo?

Campo Alegre oferece um local para a prática de vôo livre de parapente, que

fica localizado em Bateias de Baixo, na propriedade de Antonio Waldmann.

Para se chegar ao local é preciso ir até Bateias, entrando a direita no Posto

Ipiranga pela Rua Julia Pazda e seguir por mais ou menos 3 km.

Vôos que não só acalmam almas cansadas, mas também trazem fortes

emoções, é o produto ofertado no local. No entanto, se você está decidindo

sobre onde levar sua família, ou o que fazer durante os finais de semana,

diversão e aventura com parapente não é uma tarefa difícil as requer um pouco

de ousadia.

O piloto de vôo de Bateias de Baixo, Antonio Waldmann, fala ao Jornal

Notícias da Serra como são realizados os saltos .E se você quiser pode fazer

um curso e se tornar apto a voar por qualquer lugar! Que tal aproveitar e ter

uma experiência que irá marcar o resto de sua vida?

Você que é praticante desse esporte ou quer realizar o sonho de voar, não

perca a chance de conhecer as belezas naturais e paisagens deslumbrantes de

Campo Alegre.

“Esta modalidade já existe no Brasil desde os anos 80, o Rio de Janeiro foi

o estado pioneiro, mas hoje é um esporte muito difundido em todo território

nacional, inclusive em Campo Alegre desde o mês de março de 2010”, relata

Antonio. “Cada pessoa vai ter os seus sentimentos ao estar voando livre, mas,

sem dúvidas, estes sentimentos estarão ligados a liberdade, contemplação,

paz e por aí vai”, diz o instrutor.

O parapente possui duas modalidades, o vôo livre e o vôo com motor,

chamado de paramotor. O vôo livre consiste em decolar de um morro e

permanecer na encosta sustentada pelo vento, ou por correntes ascendentes

de ar, chamadas de térmicas, vôo este que proporciona muitas emoções

e também é possível alcançar grandes distancias em dias propícios. Já o

paramotor não depende de rampas altas para decolagem, pois se decola como

um avião, acelerando e tomando impulso pode se decolar em qualquer campo

aberto.

Antonio Waldmann explica que o local para vôo tem acesso livre, geralmente

nos finais de semana pode-se encontrar algum praticante do esporte na rampa,

mas vai sempre depender do clima, pois este é um esporte que depende da

condição climática perfeita, precisa de sol e vento na direção certa, no caso,

é fundamental que o vento esteja na direção NORTE NORDESTE, ou LESTE

SUDESTE para que se tenha segurança na hora da decolagem.

“Um vôo pode durar de 5 minutos a horas, tenho relatos de pilotos que voaram

em Campo alegre que fizeram mais de 4 horas”, diz Antonio. De Campo Alegre

em direção a Mafra, o Record de distancia percorrida foi de 51 km pelo voador

Carlos Vicente Oleskoviski, de Joinville, que pousou em Mafra, o segundo

melhor vôo pertence a outro piloto de Joinville, o Ingo, que desceu a Serra

do Mar chegando a pousar no centro de Jaraguá do Sul”, relata o também

piloto Antônio. Para saber das informações meteorológicas Antônio conta que

consultam na internet. “Um piloto de parapente em um dia perfeito de vôo

alcança facilmente de 2000 a 2700 metros acima do nível do mar. Podemos

dizer que voar é possível o ano inteiro, mas a época que tem se mostrado mais

propícia para voar em Campo Alegre é de fevereiro até junho”, relata. Muito sol,

vento de frente na rampa é a condição perfeita para o vôo.

“O numero de pilotos tem crescido muito no Brasil, normalmente a maioria

dos praticantes tem mais de 30 anos, devido ao custo, em torno de R$

10,000,00 do parapente e mais o curso de vôo que gira em torno de R$

2,000,00”, ressalta. E não pense você que esse esporte é praticado só por

homens. ”Tenho duas amigas, a Leticie e a Lene, de Joinville, que praticam o

esporte”, conta. Para entrar nesse esporte, é preciso ter no mínimo 18 anos.

Fazer a escola de vôo livre, e realizar todos os treinamentos no solo primeiro,

depois se faz um vôo duplo com o instrutor e enfim se chega ao primeiro e tão

sonhado vôo solo. Aos interessados em voar, as cidades de Joinville e Jaraguá

do Sul contam com escolas de vôo livre. “Aqui no Serro oferecemos um local

para camping e estacionamento. Lembro que para chegar é preciso um veículo

4×4. O Morro do Serro é fantástico”, diz Antonio.

 “O piloto se prepara, checa todo o equipamento e espera a condição ideal e

segura firme para decolar, normalmente olhamos a frente do morro pra ver

se há algum urubu voando em círculos, isso indica que ali tem uma corrente

de ar ascendente, essa é a hora que o piloto tem a certeza de que não vai

apenas fazer um “prego” como se diz quando não se consegue o objetivo que é

permanecer voando o máximo possível”, descreve. Depois disso é só paz e o

contato direto com a natureza. Um momento único.

Campo Alegre conta apenas com um piloto de parapente, Antonio Waldmann,

que também é o proprietário da rampa, mas é comum receberem no Serro

visita de pilotos de Joinville, São Bento do Sul, Jaraguá do sul, Curitiba,

Gaspar, Blumenau, Florianópolis, Criciúma, dentre outras cidades.

 

Contato com o piloto e proprietário do Serro

 

Telefone: (47) 3632-7395 ou (47) 3632-7328

Endereço: Final da Rua Julia Pazda, s/n – Bateias de Baixo

Não existe custo para o vôo.

 

 

“Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra

com seus olhos voltados para o céu, pois lá você esteve e para lá você

desejará voltar”. Leonardo da Vinci